Esta atividade demonstrará aos estudantes como as estrelas são formadas. Os estudantes farão o papel de aglomerados de gás em uma nebulosa de formação estelar. Eles interpretarão cinestesicamente a jornada de nascimento à morte de uma estrela. Aqui os estudantes aprenderão sobre os principais estágios da evolução estelar e aprenderão sobre a diferença entre a morte de uma estrela de baixa massa e a morte de uma estrela de alta massa.
Materiais
A classe pode se dividir em grupos. Cada grupo deve ter de 8 a 12 pessoas. Duas atividades serão desenvolvidas, uma usando imagens e outra cinestésica, em que os integrantes representarão dinamicamente as etapas da evolução estelar. Para a primeira parte, cada grupo precisará de:
- Imagens (fotografias de revista ou imagens da internet) de pessoas em vários estágios de vida.
- Imagens de estrelas em vários estágios de vida.
Parte 1: Organizando imagens sobre evolução estelar
- Desafie os estudantes a colocarem em ordem as imagens de pessoas em vários estágios de vida.
- Faça o mesmo em relação às imagens de estrelas em vários estágios de vida.
- Os estudantes devem justificar por que organizaram as imagens daquela maneira.
- As questões levantadas por este desafio podem motivar o conceito de que as estrelas, como os seres humanos, mudam de formas previsíveis à medida que se desenvolvem.
- Pergunte aos estudantes o que eles acham que acontecerá com o Sol dentro dos próximos milhões de anos.
Parte 2: Atividade cinestésica sobre evolução estelar
- Os estudantes agora farão uma espécie de teatro em que representarão partículas de gás que se unirão para formar uma estrela (o desenho abaixo mostra a sequência da representação por cada grupo). A atividade cinestésica deve obedecer a seguinte sequência:
a) Nebulosa de formação estelar: os estudantes devem, dentro de um espaço delimitado para cada grupo, se movimentarem à vontade, simulando várias nuvens de gás que se aglomeram aleatoriamente. A força da gravidade domina.
b) Os estudantes de cada grupo agora se reúnem lentamente e formam uma "grande bola". Os que estiverem na parte exterior da bola (o envelope da estrela) continuam a se mover lentamente em direção ao centro. Essa é uma protoestrela: a gravidade domina e começa a fusão nuclear.
- c) Os estudantes no centro da estrela são o núcleo estelar e os estudantes ao seu redor são o envelope da estrela. Os estudantes que representam o núcleo ficam cara a cara com os estudantes que representam o envelope. Núcleo e envelope unem suas palmas e empurram levemente uns aos outros (vide a figura no item c.). O sistema deve estar em equilíbrio. Temos uma estrela em sua sequência principal, em que gravidade e pressão térmica nuclear estão em equilíbrio.
- d) Os estudantes que representam o núcleo agora conseguem vencer os estudantes que representam o envelope. O envelope agora é empurrado para fora pelo núcleo. A estrela começa a se transformar em uma gigante vermelha: a fusão nuclear está se sobrepondo à força da gravidade.
- e) Morte de uma estrela de pequena massa (como o Sol): os estudantes que representam o núcleo empurram o envelope completamente para fora. O envelope se afasta e forma um anel distante ao redor do núcleo. Esse anel se chama "nebulosa planetária". Os estudantes do núcleo agora ficam mais juntos e formam uma nova estrela chamada "anã branca".
- f) Morte de uma estrela de grande massa (como Antares, por exemplo): os estudantes que representam o núcleo empurram o envelope, o envelope é jogado para fora, mas volta com força em direção ao núcleo e a estrela explode dramaticamente. Apenas quatro estudantes ficarão no núcleo, bem juntos. Todo o resto do envelope é jogado longe durante a explosão. O núcleo agora se transformou em um buraco negro (ou, em outros casos, em uma estrela de nêutrons).
Créditos:
A presente atividade foi traduzida e adaptada do Astronomy and Education Review de setembro de 2008 (http://aer.noao.edu/cgi-bin/article.pl?id=287).