Sensoriamento Remoto II, Prof. Dr.Ing. Jorge Centeno - UFPR

Fusão de imagens

Fusão por substituição IHS:
Se você se lembra da aula da transformação IHS deve-se lembrar que a Intensidade (I) é o resultado da soma das três bandas originais RGB. I= cte *(R+G+B) Sendo ela a soma das intensidades das bandas originais, ela é muito parecida com uma imagem pancromática cobrindo a mesma faixa espectral das bandas RGB. Logo, a Intensidade será muito parecida com a banda pancromática, ou seja, as áreas claras na imagem Intensidade aparecem claras na imagem pancromática, e áreas escuras em uma delas aparecem também escuras na outra. A diferença é que a pancromática terá melhor resolução espacial.
Então, pode-se proceder a:
a) Transformar o conjunto RGB original a sistema IHS;
b) Verificar se a imagem pancromática tem alta correlação com a imagem Intensidade. Caso isto ocorra, então elas são equivalentes.
c) Ajustar o histograma da pancromática para se parecer ao da banda a ser substituída. Não se esqueça de que as duas imagens, pancromática e Intensidade, podem estar em escalas diferentes. Por exemplo, a Intensidade pode variar de 0.0-1.0, enquanto a pancromática de 0-255. Então, para ter sucesso na substituição vale a pena ajustar o histograma da pancromática para o histograma da Intensidade. Usando o histograma da Intensidade como base, pode-se aplicar uma transformação linear de contraste à imagem pancromática: NovaPan= a * PAN +b os parâmetros "a" e "b" devem ser estimados analisando os valores mínimos e máximos dos histogramas ou fazendo a regressão linear entre as duas bandas. A primeira opção é mais simples e funciona.
d) Substituir a banda Intensidade pela banda pancromática;
e) aplicar a transformação inversa.


Para continuar voce pode voltar ao menu principal ou continuar para a próxima aula .


Copyright © 2020
Jorge Centeno: centeno@ufpr.br