Sensoriamento Remoto II, Prof. Dr.Ing. Jorge Centeno - UFPR

Análise multitemporal

Um dos usos mais relevantes do sensoriamento remoto é o monitoramento de alterações da cobertura da terra em escalas regionais ou globais. Hoje, com a riqueza do acervo de imagens, principalmente as imagens Landsat, que se remetem aos anos 70, é possível visualizar grandes áreas "desde o espaço" e sua evolução ao longo do tempo. As imagens de sensoriamento remoto orbital fornecem dados relativamente confiáveis e com suficiente resolução para o monitoramento de grandes áreas. O problema, aqui é detectar e quantificar as alterações em uma série de imagens orbitais da mesma área obtidas em datas diferentes.

Dentro desta problemática, Jensen (1996) levanta questões iniciais como:

Uma vez estabelecida a finalidade, cabe escolher as ferramentas adequadas, como o método e principalmente a fonte de dados: o Sistema sensor, considerando suas diferentes resoluções (espacial, temporal, radiométrica, espectral).
E não deve se esquecer que a aparência dos objetos nas imagens pode ser afetada pelo Meio ambiente. Por isso, deve-se considerar os efeitos que podem ter nas imagens fatores como: Condições atmosféricas, umidade do solo, ciclo fenológico ou ciclo de marés.


Uma boa referência:
Jensen, J.R. (1996) Introductory Digital Image Processing: A Remote Sensing Perspective. 2nd Edition, Prentice Hall, Inc., Upper Saddle River, NJ.


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