Sugestões de Filmes e Documentários


                                                              Imagem do filme "Cafundó"


A Cidade das Mulheres

A Cidade das Mulheres é um filme documentário produzido e dirigido por Lázaro Faria. O argumento e roteiro e trilha sonora (interpretada por Elza Soares) são da escritora paulistana Cléo Martins, a Agbeni Xangô do Ilê Axé Opô Afonjá. O filme, que tem como protagonista Mãe Stella de Oxóssi, a ialorixá do Ilê Axé Opô Afonjá, é uma homenagem à antropóloga americana judia Ruth Landes (falecida em 1991) autora de "The city of women" (A Cidade das Mulheres), escrito em 1939, pontuando a vida digna e verdadeira das mulheres de terreiro da Bahia conhecidas por mulheres do partido alto. Foi vencedor, em 2005, do prêmio "Tatu de ouro" e do prêmio BNB.

Barravento

Barravento é o primeiro longa-metragem dirigido por Glauber Rocha. É um filme de 1962, do gênero drama. A história acompanha um negro educado que volta à aldeiazinha de pescadores em que foi criado para tentar livrar o povo do domínio da religião. Filmagens na praia do Buraquinho em Itapuã na Bahia.
O termo "Barravento", conforme explicado no início do filme, "é o momento de violência, quando as coisas de terra e mar se transformam, quando no amor, na vida e no meio social ocorrem súbitas mudanças."

Besouro

Besouro é um filme brasileiro que conta a vida de Besouro Mangangá, um capoeirista brasileiro da década de 1920 a quem eram atribuídos feitos heróicos e lendários. Estreou nos cinemas do Brasil no dia 30 de outubro de 2009. Huen Chiu Ku, coreógrafo de Kill Bill, é o responsável pelas cenas de luta do filme.
Sinopse:
Os escravos foram abolidos. Mas o preconceito fez com que eles fossem tratados como escravos para ganhar um pouco de dinheiro para sobreviver. A palavra capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manoel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo batizado com Besouro Mangangá por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal. Mestre Alípio foi jurado de morte por ensinar capoeira. Mas Besouro tinha a responsabilidade de protegê-lo. Um dia, quando Besouro estava em uma roda de capoeira, um policial matou o mestre Alípio. Em uma feira onde escravos trabalhavam, Besouro começou vê uma entidade que o manda ajoelhar. Na tentativa de lutar capoeira com a entidade, besouro destroi toda a feira. O feitor e seus homens perseguem Besouro que pula na água. Dona Zulmira sua mentora espiritual e conselheira, entrega-lhe um colar(patuá) para fechar o corpo protegendo-o dos ataques inimigos Ou seja. a única coisa que pode matá-lo à a faca de ticum. Besouro começa a incendiar as platações do coronel. Quero Quero, amigo de infância de Besouro começa a se voltar contra ele já que ele estava destruindo tudo que os escravos estavam fazendo. A namorada de Quero Quero, Dinorá então termina o namoro com ele. Dinorá então se encontra com Besouro e faz amor com ele. Quero Quero, revoltado, luta com Besouro na mata. Besouro vence. Quero Quero então mata o feitor e o coloca na frente da casa grande incriminando o Besouro. Os homens do coronel caçam Besouro. Besouro elimina todos. Mas o coronel o mata com a faca de ticum. O coronel tenta estuprar Dinorá que o massacra com capoeira. O filho de Besouro com Dinorá também recebe o nome de Besouro. O filme acaba com Besouro Jr. sorrindo com cara de mal para o coronel que passa de cavalo.

Cafundó

Cafundó é um filme brasileiro de 2005, do gênero drama, dirigido por Clóvis Bueno e Paulo Betti. O filme foi rodado no ano de 2003, em quatro cidades do Paraná, todas na região de Ponta Grossa. O filme é uma obra de ficção inspirada em um personagem real saído das senzalas do século XIX, um ex-escravo e "milagreiro" de Sorocaba, João de Camargo, que criou uma igreja e hoje é cultuado nos terreiros de Umbanda como o "Preto Velho".

Dança das cabaças - Exu no Brasil

Dança das Cabaças - Exu no Brasil é um documentário poético que investiga a divindade africana Exu no imaginário popular brasileiro dirigido por Kiko Dinucci. 
Trazido pelos escravos com outros Deuses do panteão Yoruba, Exu foi colocado à margem e passou por um processo de demonização que se inicia na missão católica na África e se estende no período colonial brasileiro, onde seus atributos originais foram ocultados. Exu que na África era caracterizado como o princípio da vida, a força que move os corpos, a dinâmica, o senhor dos caminhos e das encruzilhadas, a principal ponte entre os mortais e as divindades que habitam o além, passa a ser visto como a personificação do mal perante o modelo cristão, devido ao seu seu símbolo fálico e seu comportamento astucioso.
Dirigido por Kiko Dinucci, o filme passa pelas diversas vertentes das religiões afro-descendentes, dos candomblés (de tradição Nagô, Gege, Bantu), Tambor de Mina, passando pela Umbanda e Quimbanda. Dança das Cabaças-Exu no Brasil conta com participações de Sacerdotes e estudiosos.


é um filme documentário de longa-metragem enfocando a religião e a no Brasil de hoje. O poder da . As grandes festas religiosas e os rituais marcantes.

Para Ver a Umbanda Passar

O documentário "Pra Ver a Umbanda Passar" foi realizado pelo Projeto Olho Vivo, com direção de Luciano Coelho e Marcelo Munhoz.
Baseado na pesquisa da socióloga Luciana Patrícia de Morais, "Pra ver a Umbanda passar: do esquecimento a lembrança – Levantamento e mapeamento dos terreiros umbandistas em Curitiba, como elementos constitutivos da memória cultural da cidade ", este documentário acompanha o trabalho de oito centros umbandistas de Curitiba, retratando suas diferenças, identidades e um pouco da historia de vida dos seus lideres.

Pierre fatumbi verger

Documentário sobre a vida e obra do fotógrafo e etnógrafo francês Pierre Verger, narrado e apresentado por Gilberto Gil e dirigido por Lula Buarque de Hollanda. Após viajar ao redor do mundo como fotógrafo, Pierre Verger radicou-se em Salvador da Bahia em 1946 onde passou a estudar as relações e as influências culturais mútuas entre Brasil e o Golfo do Benin na África.



Jardim das folhas sagradas

Jardim das Folhas Sagradas  é um longa de ficção construído a partir de Bonfim, um bancário bem sucedido, negro e bissexual, casado com uma mulher branca e de crença evangélica. Ele vive na Salvador contemporânea e recebe a incumbência de montar um terreiro de candomblé no espaço urbano. Para isto, enfrentará a especulação imobiliária numa cidade de crescimento vertiginoso, o preconceito racial e a intolerância religiosa. Este homem, embora questione a tradição da própria religião, tem a missão de montar um ambiente sagrado e de respeito à natureza, superando as contradições e conflitos trazidos pela modernidade.



Mãe Meninha de Gantois

Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa, além de Gerônimo, Márcia Short e Marienne de Castro, se reuniram na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, em Salvador, para homenagear os 113 anos de nascimento de Mãe Menininha do Gantois, se estivesse viva.