Aulas
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diniz.ufpr@gmail.com
Graduação
Geografia Econômica
Geografia do Brasil
Instruções
Roteiro para as resenhas
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Geografia
Econômica
Programa
I. Introdução à Economia e às teorias do valor
·
Das origens à
fisiocracia: a terra como produtora da mais-valia.
·
A escola clássica e a
teoria do valor trabalho: de Adam Smith a David Ricardo.
·
O marxismo: a teoria do
valor trabalho como instrumento de crítica ao
capitalismo.
·
A escola neoclássica: a
teoria do valor utilidade
·
A “revolução
keynesiana”: crítica à Lei de Say e ao marxismo
·
A escola regulacionista
francesa: da crise do “fordismo” ao “pós-fordismo”
·
A escola
institucionalista: o papel da propriedade privada |
II. Noções de Macroeconomia: introdução às medidas de
desempenho da atividade econômica
·
Conceitos básicos:
renda, produto e valor adicionado
·
Outras medidas
agregadas: PNB, PNL, PIB
·
Valores reais e valores
nominais
·
Desempenho da economia e
bem-estar social: uma problematização
·
Comparações
internacionais, regionais e locais com base em
indicadores de atividade econômica |
III. A Geografia Econômica sob o enfoque da Ciência
Regional
·
A teoria do Estado
isolado ou modelo de Von Thünen
·
O modelo de Christaller
·
A teoria dos polos de
crescimento |
IV. A Geografia Econômica e a historicidade dos
processos sociais
·
Algumas abordagens
marxistas: as transferências geográficas de valor
·
A abordagem da
“acumulação flexível”: Alan Scott e Michael Storper
·
A abordagem
regulacionista: Alain Lipietz e George Benko |
Objetivos (Competência do
Aluno): Levar o aluno
a conhecer as principais correntes de pensamento da Economia e
da Geografia Econômica, elaboradas por economistas e geógrafos.
Apresentar ao aluno algumas noções básicas para compreender as
relações entre variáveis macroeconômicas e as metodologias
utilizadas para aferir o desempenho da economia em várias
escalas geográficas de análise.
Avaliação:
Provas escritas.
Bibliografia Básica
BENKO, G. Economia, espaço e
globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec,
1996.
CAPEL, H. Geografia humana y
ciencias sociales. 2. ed. Barcelona:
Montesinos, 1989.
CONSTANTINO, R. O valor de Menger.
Disponível em: <http://www.imil.org.br/artigos/o-valor-de-menger/>
Acesso em: 12 abr. 2009.
COSTA, W. M.; MORAES, A. C. R. A
valorização do espaço. São Paulo: Hucitec, 1984.
DINIZ FILHO, L. L.
Os equívocos da noção de "regiões que exploram regiões":
crítica ao conceito de "transferência geográfica de valor" de
Edward Soja. Revista do Departamento de Geografia, n. 13,
1999.
SOTO,
H.
O
mistério do Capital.
São Paulo: Editora Companhia das Letras,
2000.
HIRSCHMAN, A.
Suavidade, poder e fraqueza da sociedade de mercado:
interpretações rivais, de Montesquieu a nossos dias. In:
________. A economia como
ciência moral e política.
São Paulo: Brasiliense, 1986.
LIPIETZ, A. O capital e seu espaço.
São Paulo: Nobel, 1988.
MANKIW, N. G. Introdução à
economia. São Paulo: Thomson Learning Edições, 2006.
PERROUX, F. O
conceito de pólo de crescimento. In: FAISSOL, S. (org.).
Urbanização e regionalização: relações com o desenvolvimento
econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975.
SCOTT, A. J.; STORPER, M. Indústria
de alta tecnologia e desenvolvimento regional: uma crítica e
reconstrução teórica. Espaço & Debates, São Paulo, Ano
VIII, n. 25, 1988.
SHOSTAK, F.
A utilidade marginal não é nenhuma astronáutica. Texto
adaptado por Luis Lopes Diniz Filho.
Bibliografia complementar
ABRAMOVAY, R. O mercado na sociedade
e a sociedade no mercado. Valor Econômico, 21 nov. 2006.
Disponível em: <http://www.e-agora.org.br/conteudo.php?id=4641_0_3_0_C17>
Acesso em: 17 jun. 2009.
BARROS, N. C. C. A geografia humana:
uma introdução às suas ideias. Recife: Ed. Universitária da
UFPE, 1993.
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Geografia do Brasil
Programa
Métodos Didáticos
I. O Brasil no “concerto das nações”
·
Introdução:
interpretações clássicas sobre a “originalidade
brasileira”
·
Alberto Carlos Almeida:
"A
Cabeça do Brasileiro"
·
Becker e Egler: potência
regional na semi-periferia da economia-mundo
|
Aulas Expositivas |
II. Perspectivas da geografia crítica sobre o território
brasileiro
·
Vesentini versus
Santos: geografia das lutas sociais ou teoria do espaço?
·
Santos e Silveira:
“fazer falar a nação pelo território”
·
Santos e Vesentini: país
subdesenvolvido industrializado
|
Aulas Expositivas |
III. A dimensão espacial da economia e da sociedade
brasileiras
· Crescimento
econômico, pobreza e desigualdade
· Concentração
e desconcentração da atividade econômica
· Do
Brasil rural ao Brasil urbano
|
Aulas Expositivas |
IV. Que país é esse?
· O
“complexo de vira-latas”
· Qual
é o “modelo brasileiro” de desenvolvimento?
· Desigualdade
e discriminação: existe uma questão racial brasileira?
|
Aulas Expositivas |
Objetivos (Competência do
Aluno): Levar o aluno
a conhecer algumas das principais abordagens geográficas sobre o
território brasileiro e os problemas sociais do país, bem como
os instrumentos estatísticos utilizados para o estudo dos
problemas sócio-econômicos e sua manifestação espacial.
Avaliação:
Provas escritas e seminários.
Bibliografia básica
ALBUQUERQUE, E. S. (org.). Que
país é esse ? : pensando o Brasil contemporâneo. São Paulo:
Globo, 2005.
ALMEIDA, A. C. A cabeça do
brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2007.
ALMEIDA, A. C. O Brasil no final
do século XX: um caso de sucesso. Dados, v. 41, n. 4, 1998.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0011-52581998000400004>
Acesso em: 11 set. 2010.
*BECKER,
B. K.; EGLER, C. Brasil: uma nova potência regional na
economia-mundo. 2. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1993.
DINIZ FILHO, L. L. Do ufanismo ao
complexo de vira-latas: a doutrinação no ensino de geografia do
Brasil. Curitiba: Departamento de Geografia da UFPR, set. 2010.
IBGE. Pesquisa industrial anual
empresa 2000. Rio de Janeiro: IBGE, 2002.
HOFFMANN, R. Distribuição de renda no
Brasil, de 1995-2005, e delimitação dos relativamente ricos em
2005. In: BARROS, R. P. et al (org.). Desigualdade de renda
no Brasil: uma análise da queda recente. vol. 1. Disponível
em: <http://www.ipea.gov.br/default.jsp>
Acesso em: 02 jul. 2009.
*KAMEL.
A. Não somos racistas: uma reação aos que querem nos
transformar numa nação bicolor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
2006.
NARLOCH, L. Guia politicamente
incorreto da história do Brasil. 1. ed. São Paulo: Leya, 2009.
*SANTOS,
M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no
início do século XXI. 5. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003.
VELLOSO, J. P. R. (coord.). Brasil:
500 anos: futuro, presente e passado. Rio de Janeiro: José
Olympio, 2000.
* Disponível
também na biblioteca do Politécnico.
Textos complementares
DAMATTA, R. Coluna em pedaços: o
problema da pessoa comum no Brasil. Disponível em: <http://www.imil.org.br/artigos/coluna-em-pedacos-o-problema-da-pessoa-comum-no-brasil/>
Acesso em: 25 jun. 2009.
DAMATTA, R. Da ideologia ao
personalismo. Disponível em: <http://www.imil.org.br/artigos/da-ideologia-ao-personalismo/>
Acesso em: 07 set. 2010.
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Roteiro para elaboração de resenhas
1. Referência bibliográfica do
texto
Artigo de revista:
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo.
Nome da Revista, Local de Publicação, n. X, ano X.
Capítulo de Livro:
SOBRENOME, Nome. Título: subtítulo. In:
SOBRENOME, Nome (org.). Título: subtítulo. Local de
Publicação: Editora, ano.
OBSERVAÇÃO: se houver mais de um autor,
separar os nomes com ponto e vírgula.
2. Autor (es)
(instituição/formação, se constar a informação do texto)
Exemplos:
1)
Antonio Carlos Robert de Moraes:
geógrafo, professor do Departamento de Geografia da USP.
2)
Wanderley Messias da Costa: geógrafo,
professor do Departamento de Geografia da USP.
3. Estrutura do texto
Descrição do que trata e como
trata, em no máximo uma página.
4. Objetivo(s) do texto
Resumir em um parágrafo.
5. Conclusão ou hipótese
principal
Resumir em um parágrafo.
6. Conceito(s) mais importante(s)
Resumir em uma página, no
máximo.
7. Referenciais teóricos e
metodológicos utilizados no texto
Indicar, se
possível, a(s) corrente(s) de pensamento que influencia(m) mais
diretamente o texto. Por exemplo: marxismo, teoria geral de
sistemas, etc.
8. Fontes e indicadores
utilizados no texto
Cite os indicadores
estatísticos utilizados no texto, se
houver, suas fontes e as conclusões que o autor extrai da
análise desses dados.
Exemplo:
Indicadores: Taxas de
natalidade, de fertilidade e de mortalidade no Brasil; Esperança
de vida ao nascer
Fonte: IBGE. Censos
Demográficos de 1970, 1980, 1991 e 2000.
Com base nesses indicadores, o
autor conclui ser errônea a idéia, amplamente difundida, de que
o Brasil é um “país de jovens”.
9. Possíveis contribuições para
a dissertação ou tese do aluno
Faça uma avaliação sobre a
possível utilidade do artigo resenhado para o desenvolvimento de
sua dissertação o tese.
10. Comentários ao texto
Faça um comentário sobre
artigo resenhado.
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