Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de História
História do Brasil II (HH061)
Professor responsável: Luiz Geraldo Silva.
C) Símbolos e emblemas do segundo reinado
Debret representou a aclamação de D. Pedro II,
levada a efeito no mesmo ano da Revolução de 7 de abril,
isto é, da abdicação.
A contribuição de Jean-Baptiste Debret à realeza
brasileira é enorme. Aqui se vê sua aquarela intitulada Alegoria ao nascimento de Dom Pedro II.
O menino Pedro de Alcântara, por Armand Julien Pallière, c. 1830: desde então, cercado de símbolos de poder.
Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de
Félix Émilie Taunay (1795-1881). Como muitas outras
imagens do imperador criança, nesta Pedro está cercado de
globos, livros e cadernos. Estudava e preparava-se para ser o futuro
imperador.
O jovem Pedro aos doze anos
de idade, por Félix Émile Taunay, 1837. Desde então, é representado
como o futuro imperador, comandante em chefe das Forças Armadas
imperais, e portador, no peito, da placa da Grã Cruz do Cruzeiro e do
Tosão de Ouro. Ao fundo vê-se seu trono, já dotado de sua insígnia e
sua serpe.
O ato de coroação de Dom Pedro II, por François René Moreaux (1842). A imagem representa o evento de 18 de julho de 1841.
As coroas dos imperadores Pedro I e Pedro II. A primeira coroa, do
primeiro imperador, está desmontada, para efeito da
elaboração da coroa do segundo imperador. Pedras
preciosas e outros adereços foram retiradas da primeira coroa
por falta de recursos à época.
D. Pedro II, empereuer du Brésil. A imagem oficial do
monarca, em seus indisfarçáveis dezesseis anos, foi
distribuida por jornais do Brasil e do mundo.
Retrato de Dona Tereza Cristina, por José Correia Lima
(1814-1857), c. 1843. Segundo dizem, este foi o retrato recebido por
Dom Pedro II quando já se acertara seu casamento com a princesa
das duas Sicílias. A futura imperatriz já porta uma
efigie do imperador em seu peito, bem como ao fundo da imagem nota-se a
Cidade de Nápoles e o vulcão Vesúviu em plena
erupção.
Casamento por procuração da imperatriz Dona Tereza Cristina,
por Alessandro Cicarelli, 1846. A cerimônia foi realizada na
Capela Real Palatina, em Nápoles, a 30 de maio de 1843.
Dom Pedro II, por Victor Frond, 1861. Por volta de seus trinta e
cinco anos, o imperador já exercia plenamente o Poder Moderador,
mas continuava demonstrando sua aptidão para os estudos.
Dona Tereza Cristina, por Victor
Frond, 1861. Representada pelo mesmo artista e na mesma
circunstância que o real esposo, também é
representada como quem revela apego pelos livros e pela escrita.
Dom Pedro II em trajes militares, c. década de 1860. Livros, bustos de sábios e globos terrestres informam sua sabedoria.
Dom Pedro II na abertura da Assembléia Geral, de Pedro
Américo de Figueiredo e Melo, 1872. Formado na escola francesa
dos membros da Missão Artística, e depois um dos
primeiros alunos da Escola de Belas Artes, Pedro Américo
é um dos artistas financiados pela corte para a
produção de imagens alusivas à grandeza do
Império. Esta imagem representa o imperador em cerimônia
realizada a 3 de maio de 1872, mais conhecida como "Fala do Trono".
No albúm de glórias, por Rafael Bordalo Pinheiro,
1880. A caricatura mostra D. Pedro II pronto para partir para mais uma
de suas freqüentes viagens, deixando de lado seu cetro e coroa.
D. Pedro, Conde D'Eu, a Imperatriz e sua filha, por Henschel & Benque, c. década de 1870. Mais livros e auteridade.
Desinteressado da monarquia, do Brasil e da política, Dom Pedro
II se deixa fotografar ao lado de Dona Tereza Cristina em 1889 no
jardim da residência de Petrópolis. Na mão, como
sempre, um livro.
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