Universidade Federal do Paraná
Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de História
História do Brasil II (HH061)
Professor responsável: Luiz Geraldo Silva.

Pano de boca executado para a representação extraordináriano Teatro da Corte (J. B. Debret, 1822)



C) Símbolos e emblemas do segundo reinado



Debret representou a aclamação de D. Pedro II, levada a efeito no mesmo ano da Revolução de 7 de abril, isto é, da abdicação.




A contribuição de Jean-Baptiste Debret à realeza brasileira é enorme. Aqui se vê sua aquarela intitulada Alegoria ao nascimento de Dom Pedro II.




O menino Pedro de Alcântara, por Armand Julien Pallière, c. 1830: desde então, cercado de símbolos de poder.




Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de Félix Émilie Taunay (1795-1881). Como muitas outras imagens do imperador criança, nesta Pedro está cercado de globos, livros e cadernos. Estudava e preparava-se para ser o futuro imperador.




O jovem Pedro aos doze anos de idade, por Félix Émile Taunay, 1837. Desde então, é representado como o futuro imperador, comandante em chefe das Forças Armadas imperais, e portador, no peito, da placa da Grã Cruz do Cruzeiro e do Tosão de Ouro. Ao fundo vê-se seu trono, já dotado de sua insígnia e sua serpe.




O ato de coroação de Dom Pedro II, por François René Moreaux (1842). A imagem representa o evento de 18 de julho de 1841.




As coroas dos imperadores Pedro I e Pedro II. A primeira coroa, do primeiro imperador, está desmontada, para efeito da elaboração da coroa do segundo imperador. Pedras preciosas e outros adereços foram retiradas da primeira coroa por falta de recursos à época.




D. Pedro II, empereuer du Brésil. A imagem oficial do monarca, em seus indisfarçáveis dezesseis anos, foi distribuida por jornais do Brasil e do mundo.




Retrato de Dona Tereza Cristina, por José Correia Lima (1814-1857), c. 1843. Segundo dizem, este foi o retrato recebido por Dom Pedro II quando já se acertara seu casamento com a princesa das duas Sicílias. A futura imperatriz já porta uma efigie do imperador em seu peito, bem como ao fundo da imagem nota-se a Cidade de Nápoles e o vulcão Vesúviu em plena erupção.




Casamento por procuração da imperatriz Dona Tereza Cristina, por Alessandro Cicarelli, 1846. A cerimônia foi realizada na Capela Real Palatina, em Nápoles, a 30 de maio de 1843.





Dom Pedro II, por Victor Frond, 1861. Por volta de seus trinta e cinco anos, o imperador já exercia plenamente o Poder Moderador, mas continuava demonstrando sua aptidão para os estudos.




Dona Tereza Cristina, por
Victor Frond, 1861. Representada pelo mesmo artista e na mesma circunstância que o real esposo, também é representada como quem revela apego pelos livros e pela escrita.




Dom Pedro II em trajes militares, c. década de 1860. Livros, bustos de sábios e globos terrestres informam sua sabedoria.




Dom Pedro II na abertura da Assembléia Geral, de Pedro Américo de Figueiredo e Melo, 1872. Formado na escola francesa dos membros da Missão Artística, e depois um dos primeiros alunos da Escola de Belas Artes, Pedro Américo é um dos artistas financiados pela corte para a produção de imagens alusivas à grandeza do Império. Esta imagem representa o imperador em cerimônia realizada a 3 de maio de 1872, mais conhecida como "Fala do Trono".




No albúm de glórias, por Rafael Bordalo Pinheiro, 1880. A caricatura mostra D. Pedro II pronto para partir para mais uma de suas freqüentes viagens, deixando de lado seu cetro e coroa.




D. Pedro, Conde D'Eu, a Imperatriz e sua filha, por Henschel & Benque, c. década de 1870. Mais livros e auteridade.




Desinteressado da monarquia, do Brasil e da política, Dom Pedro II se deixa fotografar ao lado de Dona Tereza Cristina em 1889 no jardim da residência de Petrópolis. Na mão, como sempre, um livro.


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