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Jean Ricardo Simões Vitule
Universidade Federal do Paraná (UFPR)
Setor de Tecnologia, Departamento de Engenharia Ambiental (DEA) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental (PPGEA)
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação (PPGECO)
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Invasões Bióticas: Os seres humanos vêm modificando a distribuição das espécies no planeta em taxas crescentes. A introdução, acidental ou deliberada, de espécies não nativas por diferentes vetores é atualmente uma das principais mudanças globais, resultando em uma série de problemas locais e globais. Embora nem todas as introduções de espécies não nativas possuam efeitos negativos, muitas das espécies não nativas podem apresentar efeitos indesejáveis sobre a biodiversidade, desde o nível genético até o de paisagens. Além dos problemas ecológicos de curto prazo, introduções de espécies não nativas podem se tornar invasões biológicas e ocasionar mudanças que só serão percebidas em longo prazo e larga escala espacial (ex.: homogeneização biótica). Em vista da magnitude da taxa de novas introduções de espécies não nativas e invasões biológicas e da crescente produção científica interdisciplinar, que ocorre desproporcionalmente entre regiões globais, apresentamos uma revisão atual sobre o tema com comentários, conceitos e sugestões de abordagens emergentes a serem exploradas em estudos futuros.
Bioinvasões texto em Português:
Jean R. S. Vitule • DEA / PPGEA •
PPGECO • UFPR
• Centro Politécnico • Curitiba-PR • Mail:
biovitule@gmail.com
• Tel.: 041-3361-3482
last update:
26.06.13
http://www2.pucpr.br/reol/
Grupo de pesquisa Ecologia de Neobiota, Bioinvasões e Homogeneização
Biótica
As introduções de espécies, acidentais e deliberadas são algumas
das grandes mudanças globais causadas pelo homem, sendo tão ou
mais preocupantes que modificações climáticas em virtude , por
exemplo, de alterações nos serviços ecossistêmicos. Tais
problemas são análogos e possuem como a base de suas soluções
pesquisas inovadoras e continuadas na linha ecológica e
ambiental. Tais problemas também podem ser encarados como uma
forma crescente de poluição biológica. O grupo, notoriamente
destaca-se pela intensa participação de seus membros em bancas
de Mestrado e Doutorado (e.g. formação pessoal) e como revisores
ad hoc/referee dos seguintes periódicos: Hydrobiologia (The
Hague), Conservation Biology, Biological Invasions, Ambio
(Oslo), Biota Neotropica (FAPESPE), Neotropical Ichthyology,
Brazilian Journal of Oceanography, Natureza e Conservação, Check
List, African Journal of Agricultural Research, Reviews in
Fisheries and Fish Biology, entre outros de tradição na área de
ecologia teórica e aplicada. O grupo também atua no auxílio e
implementação de estudos avançados com organismos não nativos e
apóia o INSTITUTO HÓRUS, MMA e IAP em ações relativas ao
controle, manejo, quantificação de impactos e prevenção de
bioinvasões e/ou introdução de espécies não nativas,
notoriamente na região neotropical. O grupo atua em todas as
vertentes relativas ao tema e se destaca de forma crescente.
Além disso, também trabalhamos na área teórico/aplicada testando
teorias relacionadas ao tema de ecologia de bioinvasões, como
facilitações entre não nativas, fusão invasora e homogenização/diferenciação
biótica.
HOMOGENEIZAÇÃO BIÓTICA em português: Os seres humanos vêm
mudando a distribuição das espécies ao redor do mundo. Os
principais problemas são a introdução acidental ou deliberada
das espécies não nativas por diferentes vetores, a extirpação
das espécies e a modificação dos habitats. Recentemente, e cada
vez mais, atenção tem sido dada a um fenômeno ambiental geral no
qual elementos exclusivos são substituídos por elementos comuns,
tanto em termos de organismos quanto em habitats. Esses
fenômenos estão provocando grandes mudanças globais, resultando
em problemas locais e globais. Especialmente, as introduções de
espécies não nativas estão causando alterações que podem ser
percebidas apenas na escala ampla temporal e
espacial:homogeneização biótica. Um efeito humano capital é a
substituição de organismos endêmicos e especialistas, por
entidades biológicas comuns e generalistas, um novo fenômeno
biológico, pelo menos em termos de magnitude, chamado de
homogeneização biótica. Este ensaio visa apresentar uma breve
revisão do assunto com comentários e ideias para serem
exploradas em estudos futuros.
http://onlinelibrary.wiley.
Fish Conservation and Ecology
Chapter entitled "Fishes of the Atlantic Rain Forest Streams:
Ecological Patterns and Conservation" can be reached by clicking on
the link
http://www.intechopen.com/
Lista de Publicações e Citações:
http://scholar.google.com/
Alunos orientados:
Orientações e supervisões em andamento
Tese de doutorado
1. Vanessa Salete Daga. PAPEL DE ESPÉCIES NÃO NATIVAS NO PROCESSO DE
HOMOGENEIZAÇÃO DE PEIXES EM RESERVATÓRIOS DO PARANÁ, BRASIL. Início:
2013. Tese (Doutorado em Zoologia) - Universidade Federal do Paraná,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (Orientador).
2. Vanessa Maria Ribeiro. Avaliação Experimental da Hipótese de
Ingenuidade Ecológica (Naïveté Darwin 1859) Utilizando o Predador
Introduzido Black bass (Micropterus salmoides) e Estimativas
Populacionais da Espécie Através de Marcação e Recaptura. Início:
2013. Tese (Doutorado em Ecologia e Conservação) - Universidade
Federal do Paraná, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior. (Orientador).
3. FELIPE SKÓRA NETO. Homogeneização biótica: misturando faunas em
um mundo pequeno e globalizado - cientometria, metanálise e testes
numéricos com peixes de água doce. Início: 2013. Tese (Doutorado em
Ecologia e Conservação) - Universidade Federal do Paraná,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. (Orientador).
4. Louri Klemann Junior. Integrando ecologia de paisagem à
homogeneização biótica: relação entre as alterações na composição da
avifauna da Floresta Atlântica paranaense e a supressão florestal ao
longo de 100 anos. Início: 2012. Tese (Doutorado em Ecologia e
Conservação) - Universidade Federal do Paraná. (Orientador).
5. Raul Rennó Braga. FUSÃO INVASORA: STATUS DO ASSUNTO NO BRASIL E
TESTE DE INTERAÇÃO POSITIVA ENTRE Micropterus salmoides E
Oreochromis niloticus. Início: 2012. Tese (Doutorado em Ecologia e
Conservação) - Universidade Federal do Paraná. (Orientador).
6. MARCOS OSTROWSKI VALDUGA. RESPOSTAS ECOLÓGICAS DE COMUNIDADES DE
PEIXES AO CORTE RASO DE CONÍFERAS NÃO NATIVAS. Início: 2010. Tese (Doutorado
em Ecologia e Conservação) - Universidade Federal do Paraná. (Orientador).
Trabalho de conclusão de curso de graduação
1. Aline Neher. Espécies invasoras em unidades de conservação: uma
revisão sistematizada para o Brazil. Início: 2013. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental) -
Universidade Federal do Paraná. (Orientador).
2. Marília Moreira. Homogeneização biótica em plantas: uma revisão
sistematizada dos estudos no Brazil. Início: 2013. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Ambiental) -
Universidade Federal do Paraná. (Orientador).