O objetivo desta seção é construir e interpretar gráficos de controle para atributos. Procure entender os comandos do R e interpretar os resultados.
Utilizaremos os dados do exemplo sobre 'suco de laranja' (Montgomery, 1997), disponível no pacote qcc
.
> require(qcc) > data(orangejuice) > attach(orangejuice) > orangejuice
Esse conjunto de dados corresponde a latas de suco de laranja concentrado. As latas são fabricadas por uma máquina. Nesse caso, amostras são inpscionadas para verificar se existe algum defeito.
O gráfico de controle inicial (calibração) é baseado em 30 amostras de tamanho .
Para esses dados, não existe um padrão para a fração de nãoconformes. Deve-se utilizar
.
Para fazer o gráfico p, utilizando as 30 primeiras amostras. seguintes comandos são necessários:
> qcc(D[trial==TRUE], sizes=size[trial==TRUE], type="p") Call: qcc(data = D[trial == TRUE], type = "p", sizes = size[trial==TRUE]) p chart for D[trial == TRUE] Summary of group statistics: Min. 1st Qu. Median Mean 3rd Qu. Max. 0.0800 0.1600 0.2100 0.2313 0.2950 0.4800 Group sample size: 50 Number of groups: 30 Center of group statistics: 0.2313333 Standard deviation: 0.421685 Control limits: LCL UCL 0.05242755 0.4102391
Observe no gráfico, que existem dois pontos fora de controle. São as observações 15 e 23. Nesse caso, existem duas informações adicionais que justificam os problemas ocorridos no processo. Mudança de matéria prima e um erro do operador.
Por isso, essas observações devem ser retiradas da amostra e novos limites devem ser calculados.
> inc <- setdiff(which(trial), c(15,23)) # elimina obs > q1 <- qcc(D[inc], sizes=size[inc], type="p")
Observe no gráfico, que ainda existe uma observação que está fora de controle. Nesse caso, não há informações sobre esse ponto (ou amostra). Pode-se decidir em retirá-lo e recalcular os limites ou deixar esse ponto e reajustar a máquina.
Pode-se observar pelas estatísticas do gráfico que o percentual de defeitos é de 21,5%. Por esse motivo, nesse exemplo, decidiu-se realizar ajustes na máquina e coletar mais 24 amostras para saber se as mudanças foram eficientes.
> qcc(D[inc], sizes=size[inc], type="p", newdata=D[!trial], newsizes=size[!trial])
Observe que o percentual de produtos defeituosos é menor na segunda fase do que na primeira (isso pode ser testado, veja a seguir). Isso indica que o processo, após receber ajustes tornou-se melhor.
> prop.test(c(133,301),n=c(1200,1400)) 2-sample test for equality of proportions with continuity correction data: c(133, 301) out of c(1200, 1400) X-squared = 49.6724, df = 1, p-value = 1.817e-12 alternative hypothesis: two.sided 95 percent confidence interval: -0.13284351 -0.07548983 sample estimates: prop 1 prop 2 0.1108333 0.2150000
Por isso, faz sentido aqui utilizar os limites de controle da segunda fase e não os limites da primeira fase.
Assim, após utilizar os novos dados para obtenção dos limites de controle, pode-se fazer o monitoramento do processo.
> detach(orangejuice) > data(orangejuice2);orangejuice2 > names(D) <- sample > attach(orangejuice2) > qcc(D[trial], sizes=size[trial], type="p") > q2 <- qcc(D[trial], sizes=size[trial], type="p", newdata=D[!trial], newsizes=size[!trial])
Utilizaremos os dados do exemplo sobre 'placas de circuito impresso' (Montgomery, 1997), disponível no pacote qcc
.
> require(qcc) > data(circuit) > attach(circuit) > circuit
Estes dados correspondem a 26 amostras de tamanho 100, ou seja, em cada amostra foram avaliados 100 placas de cicuito impresso e o número de não conformidades foi obtido.
Para construir o gráfico de controle,
> qcc(x[trial], sizes=size[trial], type="c")
Nesse gráfico, observa-se que nas amostras 6 e 20 ocorreram pontos fora dos limites. Sabe-se, como no exemplo anterior, que nessas amostras ocorreram problemas que foram corrigidos durante o processo. Por isso, pode-se optar por eliminar essas amostras e recalcular os limites de controle do gráfico.
> inc <- setdiff(which(trial), c(6,20)) > qcc(x[inc], sizes=size[inc], type="c", labels=inc)
Agora, não há pontos fora de controle. Assim, o processo pode ser monitorado considerando esses limites de controle.
> qcc(x[inc], sizes=size[inc], type="c", labels=inc, newdata=x[!trial], newsizes=size[!trial], newlabels=which(!trial))
Ainda há um número razoável de não conformidades. Por isso, é necessário que o processo seja reavaliado e corrigido. Mas, isso é um trabalho para o pessoal da engenharia!
Utilizaremos os dados do exemplo sobre 'fabricação de PC's' (Montgomery, 1997), disponível no pacote qcc
.
> detach(circuit) > require(pcmanufact) > data(pcmanufact) > attach(pcmanufact) > pcmanufact
Estes dados correspondem a 20 amostras de tamanho . Nesse caso, 5 computadores foram avaliados e o número de não conformidades foi obtido. Aqui, interessa o número médio de não conformidades por computador.
> qcc(x, sizes=size, type="u")
Neste exemplo, não há pontos fora de controle.
adilson dos anjos 2008-09-18