Historiografia Brasileira
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Outros Autores
e outras abordagens
Margareth Rago
A Nova Historiografia Brasileira (1999)
Dificuldade em mapear a produção do pensamento social brasileiro na primeira metade da década de 1970 = expansão dos estudos históricos e publicações.
Paradoxo: período de florescimento cultural nas artes e nos movimentos sociais e regime militar.
A renovação marxista e a "historiografia da revolução".

Breve Biografia
Margareth Rago
Formada em História pela USP (1970), realizou mestrado, doutorado e livre-docência em História na Unicamp. Desde 2003 é professora titular MS-6 do Departamento de História da Universidade. Foi professora visitante do Connecticut College, nos Estados Unidos,  pela Comissão Fulbright, entre 1995/1996 e diretora do Arquivo Edgar Leuenroth da Unicamp em 2000. Tem lecionado em Teoria da História e História do Brasil e trabalha com temas ligados à história do feminismo, do anarquismo e da sexualidade. Atualmente é professora visitante do Programa Ruth Cardoso da Fulbright/Capes/Fapesp, no ILAS (Institute of Latin American Studies) e Brazilian Center da Columbia University (2010-2011). Publicou vários livros como Do Cabaré ao lar. A utopia da cidade disciplinar. Brasil, 1890-1930; Os Prazeres da Noite. Prostituição e códigos da sexualidade feminina em São Paulo, 1890-1930; Luce Fabbri e o anarquismo contemporâneo, traduzido para o espanhol e para o italiano. Organizou várias coletâneas, como Imagens de Foucault e Deleuze, ressonâncias nietzschianas, com A. Veiga-Neto e L. Orlandi; Figuras de Foucault, com A. Veiga Neto; Subjetividades antigas e modernas, com Pedro Paulo Funari e Foucault: para uma vida não-fascista, com A.Veiga Neto.

Fonte: Unicamp

Carlos Guilherme Mota
Tendência ideológica marxista na produção cultural brasileira, adota a estratégia da escola Paulista de Sociologia (USP). Do econômico para o ideológico.
"O Silêncio dos Vencidos" (1981), edgar de Decca: Gramsci, Focault, Benjamin.

Breve Biografia
Carlos Guilherme Mota

Nascido em São Paulo (1941), criado no bairro do Cambuci, Carlos Guilherme Santos Serôa da Mota começou sua trajetória de leitor ainda menino, sendo muito influenciado pelo avô, que era professor e escritor. Começou a frequentar a Biblioteca Mário de Andrade quando estava no colégio, não só consultando livros, mas assistindo a conferências, cursos e debates que aconteciam no auditório. Anos depois, quando já cursava História na Universidade de São Paulo (USP), começou a trabalhar na torre de livros da Biblioteca e foi convidado a ser assistente dos diretores Sérgio Milliet e Francisco de Azevedo, experiência que considera inesquecível: a convivência que teve com aqueles a quem chama de “últimos intelectuais” de uma época de alta densidade cultural, dentre os quais destaca Sérgio Milliet, faz com que se considere hoje um “millietiano”. Carlos Guilherme Mota seguiu vida acadêmica na USP, realizou mestrado e doutorado, tornando-se professor do Departamento de História. Foi o primeiro diretor do Instituto de Estudos Avançados da mesma instituição (1986 – 1988) e professor visitante em universidades no exterior. Também foi um dos fundadores do Memorial da América Latina e diretor do Arquivo do Estado de São Paulo. É professor titular da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Universidade de São Paulo. É com entusiasmo que o “ex-assistente da direção” – como se auto-refere – recorda o tempo em que a Biblioteca Mário de Andrade era o centro intelectual da cidade: “A Biblioteca era um centro de atualização muito vivo, muito intenso”.

Fonte: Prefeitura de São Paulo

Marcos Cezar de Freitas

A historiografia estava fada a ser sempre uma parte da história das ideias.
A escrita da história está impregnada por impressões do não registrado.
A historiografia pode ser entendida como o "locus" de intervenção no qual a política manifesta-se nas práticas discursivas dos historiadores.

Breve Biografia

Marcos Cezar de Freitas

Doutorado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP, 1997). Pós-Doutorado pela Universidade de São Paulo (USP, 2000). Livre-Docência pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP, 2008).

Seu principal tema de pesquisa é infância.  Nesse particular tem se dedicado ao estudo antropológico das vulnerabilidades infantis, especialmente as experiências de convívio em instituições. No Laboratório de Estudos sobre Vulnerabilidades Infantis (LEVI) tem coordenado pesquisas sobre crianças que vivem a experiência de grave adoecimento. Pesquisa também as vulnerabilidades infantis presentes nos processos de adaptação às dinâmicas de institucionalização.

Fonte: UNIFESP
Laura de Mello e Souza
"Aspectos da historiografia da cultura sobre o Brasil Colonial".
Critérios: autores brasileiros; não respeita o recorte temporal tradicional.
Escolha dos trabalhos: fixaram temáticas, sugeriram fontes, ditaram orientações teórico-metodológicas, a tradição de estudos culturais sobre a colônia.

Breve biografia
Laura de Mello e Souza

Laura de Mello e Souza é professor titular em História Moderna do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de São Paulo. Fez seu mestrado e seu doutorado no Programa de História Social do referido DH-FFLCH-USP, sob orientação de Fernando Novais. É autora dos seguintes livros: Opulência e miséria de Minas Gerais (Brasiliense, 1982); Desclassificados do ouro (Graal, 1982); O Diabo e a Terra de Santa Cruz (Companhia das Letras, 1986); Feitiçaria na Europa Moderna (Ática, 1987); Inferno Atlântico (Companhia das Letras, 1993); Norma e Conflito (Editora da UFMG, 1999); O sol e a sombra (Companhia das Letras, 2006). É co-autora, com Maria Fernanda Baptista Bicalho, de 1680-1720: o império deste mundo (Companhia das Letras, 2000). É organizadora e co-autora do primeiro volume da História da Vida Privada no Brasil denominado Cotidiano e Vida Privada na América Portuguesa (Companhia das Letras, 1997).

Fonte: Skoob

Ângela de Castro Gomes

Breve biografia

Ângela de Castro Gomes

Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - IUPERJ e Professora Titular de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense - UFF Doutora em Ciência Política pelo Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro - IUPERJ e Professora Titular de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense – UFF. Professora titular do CPDOC; Coordenadora do setor de pós-graduação; Editora da Revista Estudos Históricos. Professora Titular de História do Brasil da Universidade Federal Fluminense - UFF; Coordenadora do Setor de História Oral do CPDOC; Coordenadora do Setor de Pesquisa do CPDOC; Editora da revista Estudos Históricos (CPDOC-FGV); Editora responsável da revista Tempo (Depto. História - Universidade Federal Fluminense - UFF); Editora responsável da revista História Oral (Associação Brasileira de História Oral - ABHO).

Fonte: CPDOC-FGV

Ronaldo Vainfas


Breve biografia

Ronaldo Vainfas

Nasceu no Rio de Janeiro em 1956. É professor titular do Departamento de História da Universidade Federal Fluminense, onde ingressou em 1978. Doutor pela USP, estudioso da Inquisição Portuguesa, publicou diversos livros e artigos sobre o assunto. Obras publicadas por outras editoras: -
Economia e sociedade na América espanhola. Rio de Janeiro, Graal, 1984. - Ideologia e escravidão. Rio de Janeiro, Vozes, 1986. - Casamento, amor e desejo no Ocidente cristão. São Paulo, Ática, 1986. - Trópico dos pecados. Campus, 1989; Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1997. - América em tempo de conquista. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1992.

Fonte: Companhia das Letras
Ronald Jose Raminelli

Breve biografia
Ronald José Raminelli

Possui doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo (1994) e realizou estágio pós-doutoral na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales - Paris (2002-2003). Atualmente é professor associado IV da Universidade Federal Fluminense. Tem experiência na área de História Moderna, com ênfase em História do Brasil Colônia, atuando principalmente no estudo sobre as estratégias de ascensão social nas sociedades luso-brasileiras, a partir dos serviços prestados à Monarquia. Explora os mecanismos que pretendiam limitar o acesso a privilégios, cargos e títulos, particularmente a impureza de sangue e os defeitos mecânicos. Nesse sentido, analisa as várias modalidades de pedidos de mercê (morgados, capelas, cargos na administração, habilitações às Ordens Militares, familiaturas ao Santo Ofício, magistratura e foro de fidalgo) e como os privilégios concedidos pelos monarcas ativavam a lealdade de seus vassalos ultramarinos. (13/08/2006).

Fonte: CNPQ

Kátia de Queirós Mattoso 

Breve biografia

Kátia de Queirós Mattoso

Nasceu em 08 de abril de 1931 na cidade de Vólos, na Grécia, e faleceu em 11 de janeiro de 2011 em Paris. Foi uma historiadora greco-brasileira, especialista em história econômica e social da Bahia (1750-1889) e em história social da escravidão no Brasil (1549-1888).

Kátia Mattoso foi professora titular nas Universidades Católica de Salvador e Federal da Bahia (1963-1988), professora visitante nas Universidades de Minesota (1978), de Sorbonne (1982) e de Columbia (1983) e visiting fellow na Universidade de Cambridge (Reino Unido). Em 1988, assumiu a cadeira de História do Brasil na Universidade de Paris-Sorbonne (Paris IV), da qual foi a primeira titular. Professora emérita.da mesma Universidade, é autora de diversos livros, dos quais os mais importantes são: Bahia: a cidade do Salvador e seu mercado no século XIX (São Paulo: Hucitec, 1978), Être esclave au Brésil, XVIe-XIXe siècles (Paris: Hachette, 1979; Paris: L’Harmattan, 1995), com edições em português (Ser escravo no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1982; 3.ed. 1990) e em inglês (To be a slave in Brazil. New Brunswick, N.J.: Rutgers University Press, 1986; 7.ed. 2002), Família e sociedade na Bahia do século XIX (São Paulo: Corrupio, 1988) e Bahia, século XIX. Uma província no Império (Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992; 2.ed. 1994).

Kátia nasceu em Vólos, Grécia, em 08 de abril de 1931. Na Universidade Paris-Sorbonne (França) recebeu o título de doutora em Letras e Ciências Humanas em 1986. Foi para o Brasil em 1956 e trabalhou no Comitê Intergovernamental Para as Migrações Européias, em São Paulo. Em 1957 seguiu para a Bahia, cuja paixão rendeu passagens pelas universidades Católica de Salvador e Federal da Bahia - UFBA, além de livros como Bahia, Século XIX: Uma Província no Império (1992) que levou à criação, em 1988, da cadeira de história brasileira na Sorbonne, comandada por ela até a aposentadoria em 1999. Faleceu em 11 de janeiro de 2011, aos 79 anos, em Paris.

Fonte: Wikipédia

Demais Fontes quando não indicadas: Notas de aula 11 e 25/11 e  02/12/2011, profa. dra. Nádia Maria Guariza, Tópicos Especiais de Historiografia Brasileira, graduação em História - Memória e Imagem (UFPR).


Demais Fontes: Notas de aula 11 e 25/11 e  02/12/2011, profa. dra. Nádia Maria Guariza, Tópicos Especiais de Historiografia Brasileira (UFPR).
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