Casa da
Memória Padre Bauer.
Rua Agenor Nascimento, n. 664. Centro. São Mateus do Sul- PR.
Cep: 83900-000.
(42) 3532 2229 |
HISTÓRIA DA
CASA
A Casa de
Memória Padre Bauer foi inaugurada em 1995 na
administração do prefeito Argos
Fayad. Ela recebeu esse nome em homenagem ao Pe. Bronislau Bauer, que
atuou na
Igreja Matriz entre os anos de 1960 e 1966, época em que a atual
igreja foi
construída.
Ela foi moradia de párocos até o ano
de 1990, quando o
Salão Paroquial foi
construído nos fundos da matriz.
A casa abriga um acervo de registros
fotográficos, documentais e
objetos
bastante consideráveis, que dão conta da história
da cidade, dos imigrantes, da
navegação, da erva-mate, do povo como um todo.
Entretanto, como um dos espaços
da memória e história do povo sãomateuense ela
é responsável pela guarda e
conservação desses objetos, mas também por
construir a ponte entre o passado e
o presente dos indivíduos.
As casas de memória, assim como os museus,
são lugares de
memória, onde o
passado resiste às gerações, identificando-se nas
ações do presente. São pontes
entre a história e a identidade dos indivíduos. Segundo
Garbinatto (1979, p.
44) “o velho e o novo devem ser compreendidos juntos como
memória histórica,
integrando, com suas contradições temporais e espaciais,
o imaginário da
população”. É, pois nessa memória,
portanto, que podemos reencontrar
significados que permitam dar sentido a nossa identidade, tornando-nos
sujeitos
ativos e participativos da História.
Referência:
GARBINATTO, Valeska. Ensino
de
História e patrimônio histórico: pontes para a
construção da memória e
cidadania. In: Ciências e Letras. Porto Alegre: Faculdade Porto
Alegrense de
Educação, Ciências e Letras, 1979.
Igreja Matriz São Mateus
Padre
Bronislau Bauer
Nasceu em
Carcóvia na Polônia em 1914. Entrou para o
seminário em 1925 e foi ordenado
sacerdote em 1939. Entre os anos de 1943- 45 sofreu torturas nos campos
de
concentração da Alemanha.
Chegou ao Brasil em 1950. Foi professor no seminário Menor
São Vicente de Paula
em Curitiba por 2 anos. De 1952 a 1956 foi vigário em Imbituva.
De 1956 a 1959
foi administrador do Jornal Lud. Em 1960 veio a São Mateus do
Sul, onde ficou
até 1966. Em 1971 assumiu a paróquia de Contenda, onde
trabalhou por 10 anos,
quando então foi transferido para Itaiópolis em SC. Veio
a falecer em 1986. Foi
enterrado em Contenda.
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