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INTERVENÇÃO AMERICANA  

    No ano de 2001, Jean-Bertrand Aristide venceu as eleições presidenciais, sendo que menos de 10% da população votou. A oposição negava-se a aceitar o resultado, criando um impasse. No ano de 2004, por meio de negociações mediadas pela comunidade internacional, em especial a OEA e o CARICOM, Aristide aceitou dissolver seu gabinete ministerial. No entanto, a oposição continuou insatisfeita, e a violência que surgiu no início do mês de fevereiro na cidade de Gonaïves se espalhou pelo país.

Os protestos anti-Aristide em janeiro de 2004 levaram a confrontos violentos em Port-au-Prince, com várias mortes. Em 5 de fevereiro de 2004, motins eclodiram na cidade de Gonaives. O principal instigador foi um grupo chamado Exército Canibal (que mudou seu nome para Frente pour la Libération et la Nationales Reconstrução), que anteriormente havia apoiado Aristide, e que ficou contra ele, quando seu líder foi morto a tiros em setembro de 2003 alegadamente a mando de Aristide. Os rebeldes tomaram o controle de Gonaives, e expulsaram a polícia mal equipadas da cidade. A revolta começou a se espalhar, engordadas por ex-soldados exilado e pelos líderes da milícia (como Louis-Jodel Cham-blain), da República Dominicana.

As forças rebeldes começaram a ocupar todas as cidades importantes do país, quase sem nenhuma resistência. França e Estados Unidos culpavam Aristide pela onda de violência, enquanto os países do CARICOM pediam pela manutenção da democracia no país, na tentativa de impedir o surgimento de um soldado a justificar golpes contra governos democraticamente constituídos na região.

Com a renúncia de Aristide e seu quase imediato exílio na República Centro-Africana, o Conselho de Segurança das Nações Unidas cria a resolução 1592 de 2004, que solicita a criação de uma força internacional para assegurar a ordem e a paz no Haiti. No entanto, Aristide denuncia que fora sequestrado por fuzileiros norte-americanos, sendo então forçado a renunciar por um grupo de haitianos e civis norte-americanos com a anuência do governo brasileiro, informação negada pelos Estados Unidos. Esta ação também teria tido o apoio do governo francês. Após negociações, e por ter o maior contingente, o Brasil assumiu o cargo de coordenação da recém-formada Missão das Nações Unidas para a estabilização do Haiti.

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Cronologia recente do Ministério das Relações Exteriores
    PARTICIPAÇÃO DOS CONTINGENTES DO EXÉRCITO BRASILEIRO NA MISSÃO DE ESTABILIZAÇÃO DAS NAÇÕESUNIDAS NO HAITI (MINUSTAH)