Historiografia Brasileira
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Obras
Capítulos da História Colonial
Capistrano de Abreu

O campo historiográfico na época de Capistrano

Século XIX, Europa: de homem de letras para especialista, universidades, escolas, estado-nação.
Brasil: institutos, escrever a história do país de maneira sistemática.
Final do século XIX: inserção do Brasil na modernidade; esforço interpretativo da história do país; República = cartilha do patriotismo; romper com a tradição colonial = atraso; falta de patriotismo e a inviabilidade da nação.
"Homens de letras" são bacharéis em direito, médicos, engenheiros e literatos nas atividades de magistério, jornalismo, crítica literária, alguns diplomatas e cargos plolíticos.
Tradições historiográficas: temas como questão nacional, procedimentos.
Após 1870 os franceses não eram mais a única referência, alemães e ingleses: Comte,  Ranke, Buckle.
Obras como História da Civilização na Inglaterra; positivismo histórico; fatos-meteosos, leis gerais, condicionantes geográficos na formação da sociedade.
Em Ranke temos o determinismo, meio ambiente, raça e civilização, momento histórico.

Em seu trabalho, Rebeca Gontijo  escreve:
Com a extinção da cadeira de Corografia e História do Brasil em 1899, Capistrano foi posto em disponibilidade, alegando incapacidade para ministrar aulas de História Geral, por ser especialista em História do Brasil. Antes de morrer, já era considerado um grande erudito, espécie de "enciclopédia" viva da história pátria. José Veríssimo, que também se dedicava ao estudo de temas brasileiros, escreveu sobre Capistrano em 1907, comentando o livro Capítulos de história colonial, que acabara de ser publicado. Antecipando as palavras de Calógeras após a morte de Capistrano, Veríssimo situou o historiador cearense em relação à historiografia brasileira, afirmando que, antes dele, a História do Brasil era escrita "à maneira de crônica, relatório ou anais, em estilo oficial das velhas relações de sucessos portugueses, com escusadas miudezas circunstanciais, profusão minuciosa e impertinente de datas, superfluidade enjoativa de nomes e apelidos, alcunhas e títulos".

Sobre o livro Capítulos de história colonial, comentou:

Ainda não é a História; é, porém, mais do que tudo anteriormente feito por ele: é já o alicerce da sua construção, são as paredes mestras do arcabouço acabado. Pelos fundamentos que ali estão, pelas paredes, sabe-se o que será o edifício e a arquitetura ... É um livro de mestre para mestres, e a estes cabe discuti-lo.

Conheça a obra "Capítulos de História Colonial".
Conheça parte do pensamento de Capistrano de Abreu, segundo Rebeca Gontijo.
Para saber mais
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