Museu Tingüi-Cuera Foto: Carlos Poly HISTÓRICO DA FÁBRICA DE MASSA DE
TOMATE TORRES No
ano de 1930 Archelau de Almeida Torres iniciou a produção de extrato de tomate
e pimentão no conhecido “barracão dos Torres”, construção de madeira, passando
mais tarde a ser alvenaria. Situada na Rua Miguel Bertolino Pizzatto, contava
com mais ou menos 11 fornos para apurar a massa de tomate, tendo como
maquinários motores estacionários à gasolina. A matéria prima era proveniente da
colônia e trazida de carroça. Devido à franca expansão da Fábrica, o pequeno
barracão já não mais comportava sua produção surgindo assim a necessidade da
construção de uma fábrica maior. Foi então que em 1943 foi inaugurada a nova
fábrica no terreno da família João Amaro de Meira, onde hoje é o Museu
Tingüi-Cuera. A roda d’ água serviu de força
hidráulica, produzindo energia para o funcionamento do maquinário. Uma outra
atividade desenvolvida pela fábrica era a produção de farinha de milho, farinha
de centeio, farinha de fubá e canjica. Com a queda da produção de massa de
tomate foi iniciada a fabricação de doces e conservas de goiaba que encerrou
suas atividades na década de 1960. Após o fechamento da fábrica o prédio também
foi utilizado como salão de bailes e fábrica de móveis. O MUSEU TINGÜI-CUERA Inaugurado em 11 de fevereiro de
1980, no prédio da extinta Companhia São Patrício, indústria que produzia fios
e tecidos de linho, o Museu Tingüi-Cuera foi transferido em 1982 para a sede
atual nas antigas instalações da Indústria Torres, quando foi instituído pelo
Decreto nº 2850/82. Essas indústrias funcionaram entre as décadas de 1940 e
1960 impulsionando a economia do município. Seu nome é uma homenagem aos índios
Tingüis, antigos povoadores da região. Tingüi-Cuera significa “local onde
habitam os Tingüis que são valentes e destemidos”. A incorporação de peças ao acervo é
feita através do Conselho de Análise Cultural que examina e aprova ou não a
entrada dos objetos, bem como o seu tombamento. No prédio do museu funcionou o
Arquivo Histórico Archelau de Almeida Torres desde sua criação em 1996 até
2010. Possui três salas de exposição de
longa duração destinadas à exposição de característica histórica. O acervo do
Museu reúne objetos de época, do trabalho e cotidiano, datados a partir do
final do século XIX e que foram doados por moradores do município. Três salas
de exposições temporárias, onde viabiliza ao público, por um determinado
período, exposições artísticas e históricas. Tem como objetivo contribuir para
a dinamização do museu e para a democratização do espaço público. Reserva
técnica destinada para guarda, conservação e preservação do acervo tombado e
não tombado, utilizado para exposições temporárias e de longa duração.
Biblioteca com acervo de 244 itens (livros, catálogos, DVD’s) relacionados a museologia,
artes e história. Está aberta ao público em geral. Horário de funcionamento: de
segunda à sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30. Auditório Júlio
Grabowski com capacidade para 50 pessoas. Criado em 05 de junho de 1991,
localiza-se no piso superior do Museu Tingüi-Cuera em uma área de 100m². É
disponibilizado para palestras, cursos e reuniões diversas de órgãos públicos,
da comunidade e de instituições sem fins lucrativos. Sala de cursos utilizada
para o Curso de Monitoria para Museus e também para cursos diversos. Tem
capacidade para 20 pessoas. Ao longo dos anos, o prédio que hoje
abriga o Museu Tingüi-Cuera passou por algumas intervenções arquitetônicas.
Buscando a sobrevivência física do prédio, de caráter histórico, houve
modificações de maior ou menor intensidade, de acordo com as necessidades de
conservação que foram se apresentando. Endereço: Rua Ceará, 65 – Jardim Iguaçu/Parque Cachoeira. Telefone: 3901-5037 Horário de visitação: de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30
às 17h30. Sábados, domingos e feriados das 13h às 17h. |