HISTÓRIA DO ARTESANATO EM CURITIBA 

A feirinha do Largo da Ordem




Artesãos

               Muitos sao os artesãos e artistas que comercializam na Feirinha do Largo da Ordem em Curitiba, mas seria impossível mencioná-los todos, assim, selecionamos alguns que esperamos possam ser representativos deste universo.
No entanto gostaríamos de agradeçer pelo uso das imagens ao Sr. Edgar da barraca do Traforismo e Marchetaria, a Sra. Marlene da barraca do artesanto em palha de milho e típicos paranaenses, a Sra. Edna da barraca das pêssankas, às proprietárias do Ninas Ateliê pelas imagens das matrioskas, ao próprio Hélio Leites que sempre nos recebe com uma história e uma   mensagem através de suas muitas criações e a todos que direta e indiretamente participaram deste website.


19 de Março de 2009
               Artesãos pioneiros da Feira do Largo recebem homenagens pelo Dia Municipal do Artesão, na Câmara Municipal de Curitiba.



Efigênia Rolim A Rainha do papel

 Nascida em Minas Gerais, desde a década de 70 mora em Curitiba, onde é conhecida como Rainha do Papel, devido ao seu trabalho com papéis de balas e bombons que encontra nas ruas.

Recebeu em 2007o Prêmio de Culturas Populares do Ministério da Cultura. Com o dinheiro, reformou a sua casa e ateliê, no bairro do Cajuru, onde instalou o museu A Vida do Papel de Bala.


Em 2008, foi condecorada também pelo MinC (Ministério da Cultura) com a Ordem do Mérito Cultural.  Sua poesia assume a forma do repente, tendo sido publicada em diversos livros  de cordel.            

A vida e a obra de Mestra Efigênia inspiraram a peça de teatro Papel Amassado, Sonho Revelado, dirigida por Eduardo Salles Ulian em  2010.
Também foi tema do longa-metragem O filme da Rainha (2007), dirigido pelo mexicano Sergio Mercurio, vencedor do prêmio do público na categoria Melhor Documentário Estrangeiro na 31ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Atualmente expõe suas criações no museu-ateliê em sua própria casa no bairro Cajuru.

Acesse o video  sobre  Efigênia Rolim aqui.



Hélio Leites

"Não se preocupe com o caminho, cuide do sonho - O sonho inventa o caminho"


Esse é Hélio Leites, uma caneta feita com barro por uma professora de infância despertou nele o encanto pela arte e virou um verdadeiro restaurador de sonhos.
O pequeno surgiu em sua vida a partir do botão que quando criança encontrou na rua e guardou.
Sua mãe recomendava - Todas as coisas úteis encontradas deveriam ser guardadas e reutilizadas - Daí então, abriu-se a possibilidade da descoberta do universo mágico num espaço tão diminuto como o botão.

Acesse o video sobre Hélio Leites aqui.

Foi a partir desse microuniverso que Hélio passou a potencializar o pequeno.

Recolhendo objetos abandonados e oferecendo a eles abrigo nas miniaturas.  

Cascas de pinhão, amendoim e noz, palitos de sorvete, latas de sardinha, caixas de sabonete, restos de lápis apontados, serragem, caixas de fósforo, sapatos abandonados....sem parar..

     
Fotos: Hélio Leites, barraca na feirinha.Tam.244x145pts.Jan/2013 Autoria: N.V.Rodrigues


Santo Remédio - Não está nos químicos e sim na cabeça.

Faço miniaturas para que não se perca a essência da proporção - Justifica Hélio. 

Fonte: Livro Pequenas Grandezas por Rita de Cássia Baduy Pires.




Universidade Federal do Paraná - História, Memória e Imagem - História e Multimeios
Keolsi&Naviro - Curitiba, 2013
Orientador: Luiz Geraldo Silva