Óleo sob tela de
Paul Garfunkel, 1957 -
do Livro "Pintores das Paisagens Paranaenses" da editora Solar do
Rosário - Curitiba-Paraná.
Cartão Postal - Setor HIstórico de Curitiba no
início do século XX. Acervo Fundação
Cultural de Curitiba
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A
Feira de Arte e Artesanato do Largo da Ordem conhecida como feirinha
hippie ou simplesmente feirinha é um espaço multicultural
em um setor histórico da cidade.
A
Feira de Artesanato começou a ter importância no final da
década de 1960, quando funcionava na Praça Osório.
No início da década de 1970 um grupo de artistas
populares instala-se na Praça Zacarias com o objetivo de
valorizar a cultura e divulgar sua arte, lá
funcionava
até 1972 sobre panos esticados na calçada. Nesta
época não havia apoio governamental e os artesãos
ficavam à merce da natureza. Inicialmente a Feira era
coordenada pela Fundação Cultural de Curitiba, depois
pela Secretaria
Municipal de Indústria, Comércio e Turismo, tendo passado
por um
período pela Fundação de Assistência Social
-FAS que não foi muito bem
aceito pelos feirantes. O Instituto de Pesquisa e
Planejamento Urbano de Curitiba fixa, então, a feira de
arte e artesanato no
Largo da Ordem e, na Praça Zacarias, mantém-se
apenas
uma feira
popular.
Atualmente a feira
ocupa
um
espaço cultural rico e exibe uma complexa diversidade de artigos
em função das origens culturais do Paraná.
Hoje é coordenada pela Secretaria de
Turismo e
seus feirantes são devidamente cadastrados. São
organizados em
duas
Associações de Classe e participam das decisões
sobre a sua
Administração. É tida como uma das maiores e
melhores feiras de
artesanato do país.
O Largo era o
espaço
onde os tropeiros descansavam seus cavalos quando vinham do interior e
de outros estados em meados do século XVIII. Neste
lugar tem um bebedouro e em torno dele muitos
prédios foram
construídos para atender os comerciantes da cidade da
época. Ali também se
encontra a igreja mais antiga de
Curitiba,
a Igreja da Ordem. Erigida junta à Praça Coronel
Enéas, separada da Catedral apenas por uma quadra. A
Igreja da Ordem terceira de
São Francisco das Chagas é o edifício mais antigo
de Curitiba, ainda existente e abriga o Museu de Arte Sacra de
Curitiba. Foi construída em 1737, sob a
invocação de Nossa Senhora do Têrço, pelo
Ten.Cel. Manoel Rodrigues da Mossa e sua esposa Helena Rodrigues
Coutinho, que lhe deram meia légua de terreno como
patrimônio, no lugar chamado de Jaguackehen, a pouca
distância de Curitiba. Encontra-se
ainda no Largo a Casa
Romário Martins, antigo armazém de secos e molhados, e a
Casa Vemelha, que era uma loja de ferragens. Todos esses
prédios foram restaurados
e se transformaram em museus.
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