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O Mercado Municipal de Curitiba, passa atualmente por mais uma reforma. Desde abril de 2011 o mercado está sendo remodelado. A primeira fase do projeto contemplava a reforma do espaço já existente e a construção de um prédio para ser a entrada principal do mercado, que era para ser concluído em agosto de 2011, mas ainda não tem previsão de entrega. A segunda etapa, a construção de um edifício garagem com sete andares e 460 vagas rotativas, tem entrega prevista para o fim de 2012. Após o término da obra, o mercado ganhará mais de 20 mil m², terá o dobro de lugares na área de restaurantes e lanchonetes para os clientes (1200) e deve aumentar o fluxo de visitantes dos atuais 60mil por semana para 80mil. Outra fase dessa reforma, a  construção do Mercado de Orgânicos, integrado ao mrcado, já foi concluída, e foi o primeiro mercado do gênero a ser idealizado no país.
Essas questões da revitalização foram previstas no Plano Estratégico para o desenvolvimento do Mercado, que foi criado pela Secretaria Municipal do Abastecimento e tem vigência no período de 2005-2015. O plano prevê melhorias no sentido da administração do mercado, na organização dos comércios, no fomento ao turismo e no pioneirismo característico do mercado.

É interessante observamos que quem faz o Mercado Municipal são todos os comerciantes e seu funcionários, as pessoas que trabalham nos restaurantes, os frequentadores assísduos, que encontram ali uma refeição diferenciada ou os produtos necessários para um almoço ou jantar especial. A diversificação do mercado contribuiu para a diverificação do seu público, que se divide entre donas de casa, homens solteiros, turistas, apreciadores de café e vinho, ou aquelas pessoas que veem nos orgânicos uma nova forma de consumo. São pessoas de todas as idades e todas as classes sociais, ainda que haja um predomínio das classes A e B, o que gera uma discussão de elitização do mercado.
É também objetivo do mercado o fomento à produção do Paraná, e uma valorização dos produtos brasileiros, mas com foco nos exóticos e de caráter gourmet. No mercado encontramos as delicatessens e casas de vinho, especializadas em artigos de luxo, tanto nacionai quanto importados. Esses lugares geralemente estão na família desde o início no Mercado, apenas sofrendo mudanças com relação ao seu foco comercial. O caráter familiar está praticamente em todos os estabelecimentos do mercado, onde filhos e pais trabalham juntos, ou onde irmãos são sócios do empreendimento. Há também os armazéns, que trabalham com a mesma variedade de artigos desde a inauguração do mercado. Feijão, arroz, cereais diversos, bacalhau, temperos, azeites, azeitonas, embutidos... Tomando conta de toda a área central do térreo do mercado estão as bancas de frutas e verduras. Seus donos diariamente trazem a produção que se concentra no Ceasa para vender no mercado. Isso garante produtos frescos, e cada banca tem seu diferencial, como atendimento ou variedade de produtos. Outra área comercial importante é a que compreende as plantas e animais, com bancas dedeicadas ao comércio de flores, arranjos, animais de pequeno porte, como coelhos e peixes ornamentais. Também devemos destacar as lojas de alimentos e outros produtos orientais, chineseses e japoneses principalmente, que tem crescido no gosto do consumidor curitibano.
Os restaurantes e lanchonetes tem um leque variado nos cardápios, de pastéis a pratos típicos italianos, e recebem uma clientela fiel, principalmente aos sábados para o almoço.
Nos sábados também é grande a procura por carnes e peixes, para os almoços do fim de semana, e os clientes contam com cortes e opções especiais para ocasiões especiais.


Fonte:

SGANZERLA, Eduardo. Mercado Municipal de Curitiba. Curitiba: Editora Esplendor, 2005.