Antigo Egito |
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MENU _________________________ Apresentação Do pré-dinástico à Narmer Culto ao Deus Aton Mediterrâneo Mumificação: origem e confecção Hieróglifos Curiosidades Egiptomania Imagens e suas representações Mapas Links úteis |
IMAGENS E SUAS REPRESENTAÇÕES Paleta
de Narmer: Representa a união do Alto e Baixo Egito pelo
faraó Narmer. Acima temos a cabeça da deusa Hátor
em ambos os lados da paleta, em referencia à força do
faraó. O verso (esquerda) mostra-se em três
níveis, se não contarmos com as
representações de Hátor. No primeiro nível
está Narmer, usando a coroa do Baixo Egito, seguido pelo
carregador de sandálias (um ofício daquela época),
em frente ao faraó estão estandartes representando a casa
real e os deuses, por fim, uma sequencia de corpos decapitados,
ilustrando o motivo da marcha: conquista. Logo a baixo estão
duas panteras
sendo domadas, representando a união dos dois povos. O relevo
entre os pescoços das panteras sugere que esta paleta era usada
para por o khol (tinta usada ao redor dos olhos para
proteção) do faraó. Enfim, no terceiro
nível, está a representação de um touro,
apontando a vitória de Narmer. No reverso (direita) da paleta,
Narmer já parece usando a coroa branca do Alto Egito e domina
seu inimigo. Atualmente esta paleta está exposta no Royal
Ontario Museum, Canadá.
Representação
de Aton: O deus Aton, disco solar, foi muito cultuado durante o
governo de Akhenaton, porém seu nome não era
completamente inétido. Amenhotep III, pai de Akhenaton,
já apresentava o Deus em alguns registros. Contudo, Aton
só ganhou força efetivamente com Akhenaton, sendo adorado
como deus único. (Imagem retirada do site Cultura
Egípcia)
Estela
de Akhenaton e Famíla: Esta estela apresenta Akhenaton,
sua esposa Nefertiti e três de suas filhas, sendo iluminados por
Aton. O faraó segura uma de suas filhas, enquando a Rainha tem
as outrasduas no colo. Esta estela caracteriza o estilo de arte
armaniana, uma cena cotidiana familiar, legendada por
hieróglifos e com o deus aton em forma central. Atualmente esta
estela está exposta no Museu de
Berlim, Alemanha.
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Cartas
de Amarna: O
período de Amarna foi marcado pelos seus conflitos, não
somente internos, mas externos também. A negligência do
faraó Amenhotep IV no que diz respeito às
relações
internacionais ficou muito conhecida, cerca de 380 cartas foram
enviadas entre o 30º ano de governo de Amenhotep III e o
primeiro ano do regime de Tutankhamon. Esta carta foi escrita entr 1370
e 1350, pelo então rei de Mittani, Tushratta, e esta escrita em
arcadiano, uma lingua diplomática da Mesopotâmia Arcaica.
Nela, Tushratta se refere a Amenhotep III como "irmão",
sugerindo que eles estão no mesmo nível hierarquico.
Citam-se vários nomes de membros da família real, como
Tadu-Heba, princesa de Mittani que se tornou uma das muitas esposas de
Amenhotep III. Esses casamentos diplomaticos eram os
responsáveis por muitas alianças na região
mesopotâmica. Além disso, Tushratta informa ao
Faraó que , com o consentimento da deusa Ishtar, uma
estatueta dela foi enviada ao Egito, para ser usada com grande honra e
depois deverá voltar para Mittani. Três linhas, em lingua
egípcia, foram acrescidas no fim na carta provavelmente quando
chegou ao Egito. Esta carta se encontra hoje no British Museum,
Inglaterra.
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Tumba
de Tutankamon: Tutankhamon não foi um dos governantes
mais importantes da história egípcia, mas seu legado nos
trouxe grandes descobertas. As imagens acima mostram o ataúde do
faraó, algumas shabtis e uma foto tirada no momento da
descoberta de sua tumba, por Haward Carter, que aparece junto com um
ajudante. Notamos que o ataúde está completamente
decorado, o que era uma prática muito comum no Egito
Faônico, os hieróglifos no centro indicam quem está
enterrado ali, mas o cetro e o mangal, que o ataúde segura, a
barba e a coroa já nos dão uma dica: é um
faraó. Esses simbolos são comumente encontrados em
estatuetas e relevos para que todos identificassem o faraó a
primeira vista. As shabtis (bonecos pequenos) são enterradas
juntamente com o morto, pois seriam os servos na vida
além-túmulo. As peças referentes ao Faraó
Tutankhamon estão hoje no Museu do Cairo,
Egito.
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Múmia
Tothmea: Múmias são alvo de muita
atenção nos mais diversos meios de entreterimento, seja
nos livros, filmes ou museus. No Brasil o número de
múmias
se resume a nove, sendo que oito estão no Rio de Janeiro, no Museu Nacional,
a nona múmia foi carinhosamente apelidade de Tothmea, em
homenagem ao faraó Tothmés. A Tothmea (foto) era uma
musicista do templo da Deusa Ísis, hoje tem cerca de 2700 anos
de idade e já esteve em exposição em um museu nos
EUA, até o museu fechar, quando então ficou em um
porão de uma casa e em um celeiro, exposta a maus cuidados e
humidade. Notamos que ela está bastante deteriorada e quase sem
faixas. Hoje a Tothmea se encontra no Museu
Egípcio e Rosacruz de Curitiba, Brasil.
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François Champolleon: O
pesquisador francês, François Champolleon, foi o
responsável pela decifração dos
hieróglifos. Muitos estudiosos já haviam tentado
compreender a escrita egípcia, mas sem muito sucesso. Foi
decifrando os nomes nos cartuchos que François percebe um
padrão nos simbolos e sua característica fonética.
Mais tarde, percebe-se que os hieróglifos podem ser, não
somente fonéticos, mas também ideograficos e
pictograficos. Acima a representação mais famosa de
François Champolleon, e a esquerda, duas folhas do caderno de
notas. Algumas das anotações de Champolleon estão
no Rijksmuseum Van Oudheden,
Leiden, Países Baixos.
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Pedra
de Roseta: A Pedra
de Roseta é um fragmento de um mandato real, do faraó
Ptolomeu VI. Só isso, porém, não a torna especial.
Esta pedra, foi, e ainda é, muito importante para os
pesquisadores e interessados no Antigo Egito, uma vez que apresenta o
decreto em três escritas diferentes: os hieróglifos (a
escrita sagrada), o demótico (escrita que se popularizou no
Egito no decorrer dos séculos) e o grego arcaico. Esse fato,
possibilitou a descifração da escrita egípcia. Foi
comparando os nomes em hieróglifos e em grego, que
François Champollion pode entender alguns dos símbolos,
abrindo caminho para a compreensão da cultura egípcia.
Atualmente, a pedra de Roseta está no British Museum,
Inglaterra.
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Evolução da
Escrita: Nenhuma escrita permanece imutável nos decorrer
dos séculos, com os hieróglifos isso não foi
diferente. Na tabela acima está ilustrado o modo como a escrita
egípcia mudou entre 2700 a.C até 100 a.C. (Imagem
retirada do site Hieroglifos Egípcios).
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